quinta-feira, 12 de abril de 2012


 
Prefiro que fiquemos assim, como a melhor lembrança do meu passado. Com tanta coisa em jogo não seria justo arriscarmos nossa ultima chance de fazermos a coisa certa, a vida já se encarregou de nos mostrar que o presente não é o “nosso” momento. Podemos nunca terminar o que começamos naquela tarde de verão, mas haverão outras estações, não podemos falar pelo futuro. Já reparou que temos a vida toda para fazer isso funcionar? Pois é, temos! E mesmo que esse nosso tal momento nunca chegue, vou ter a certeza de que daqui a 30 anos quando nos cruzarmos na rua, a lembrança do que tivemos vai fazer outra vez com que eu seja o motivo do sorriso mais lindo do mundo, mesmo que por alguns segundos. Sabe-se lá o que nos reservam as tardes de verão.

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